Uma nota lacônica do Ministério Público Federal assinalou o fim do trabalho da equipe de Curitiba da Operação Lava-Jato que, a partir de março de 2014, desencadeou a maior investigação sobre a corrupção na história republicana. No dia 1º de fevereiro, quando deixou de existir, o deputado Arthur Lira (PP-AL), a caminho de tornar-se reú em dois processos dela originados, foi eleito para comandar a Câmara dos Deputados. Os efeitos devastadores sobre os partidos e a consequente onda da “antipolítica” ajudaram um deputado medíocre como Jair Bolsonaro a se eleger à Presidência. Em mais uma ironia da história, coube a Bolsonaro, suposto paladino anti-corrupção, ser justamente o coveiro da operação.
Governo de Bolsonaro põe fim à Operação Lava-Jato
A maior operação anti-corrupção da história do país foi rebaixada a grupo de debates