Por g1 AP — Macapá


Região Sul do Amapá tem cheia do rio Jari

Região Sul do Amapá tem cheia do rio Jari

O nível do Rio Jari voltou a subir e atingiu 2,98 metros na tarde desta segunda-feira (25) na orla de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá. Com a altura da água a 87 centímetros acima da metragem considerada de emergência, o nível é considerado o maior já registrado na região desde que a medição passou a ser feita pela Defesa Civil neste ano.

Com a alta desde março, o município, que decretou situação de emergência, enfrenta alagamentos em vias e bairros inteiros, alagando casas, escolas e unidades de saúde.

Atualmente são 4.038 famílias atingidas no município, sendo 23 desabrigadas e 200 desalojadas. No total, são 16.152 pessoas influenciadas diretamente pela enchente.

Casa inundada em bairro de Laranjal do Jari — Foto: Redes sociais

Os alagamentos são sentidos pelos moradores dos bairros Samaúma, Malvinas, Centro, Três Irmãos, Santarém, Sagrado Coração de Jesus, Nova Esperança, Mirilândia, Agreste, Prosperidade e mais 17 comunidades na Zona Rural.

Além disso, duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 11 escolas também foram afetadas pela cheia. Em função disso, as aulas na rede municipal de ensino seguem suspensas.

Como forma de apoio, a Defesa Civil já fez a distribuição de 255 mil litros de água potável. O secretário nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, integrou uma comitiva que visitou na quinta-feira (21) os municípios do Sul do Amapá atingidos pela cheia do Rio Jari.

Igreja atingida pela cheia no Rio Jari — Foto: Redes sociais

Em Vitória do Jari, outro município atingido pela cheia, a Defesa Civil registrou nesta segunda-feira o nível do Rio Jari em 3,47 metros - 8 centímetros acima da metragem considerada de emergência.

Já são 311 famílias desalojadas e seis desabrigadas em um universo de 1.970 famílias atingidas e 8.340 pessoas afetadas em sete bairros e 41 comunidades na Zona Rural.

Os bairros afetados são: Santa Clara, Marítima, Prainha, Comercial, São Pedro, Mina e Cidade Livre. Entre os prédios alagados, estão 11 escolas e órgãos públicos e três UBSs.

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