Brazil-UK Symposium on Communication Research: Media, Democracy and Environment

Brazil-UK Symposium on Communication Research: Media, Democracy and Environment

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De 18 a 19 de novembro 13h às 18h GTM (Horário da Inglaterra) 10h às 15h (Horário de Brasília)

Sobre o Evento

Durante décadas o Brasil esteve na linha de frente dos debates sobre desenvolvimento sustentável, em grande parte devido ao seu papel central no ecossistema global. Nos últimos anos, o país tem enfrentado um aumento nos incêndios florestais, desastres em barragens, mineração ilegal, uso de agrotóxicos, e vazamentos contínuos de óleo nas praias.

A cobertura da mídia ambiental brasileira está em posição de melhorar o reconhecimento e a compreensão dos riscos ambientais para o público brasileiro. De notícias a mídias sociais, de documentários a programas de televisão, as comunicações ambientais assumem múltiplas formas e têm uma infinidade de impactos nas políticas, política, economia, cultura e conscientização pública sobre essas questões. A análise crítica deve adotar abordagens complexas semelhantes, da análise de conteúdo aos estudos de recepção, do envolvimento com as economias políticas da indústria midiática a seus impactos ambientais.

Além disso, como as preocupações ambientais do Brasil ressoam globalmente, especialmente com debates sobre o estado do Amazonas, elas precisam ser discutidas em uma estrutura de sustentabilidade global recíproca que entenda que agora os sistemas de mídia são fortemente internacionais e integrados e que os problemas ambientais fluem além das fronteiras geográficas.

Apoiado pelo Global Challenges Research Fund Fellowship e pelo Institute of Advanced Study da University of Warwick, este simpósio tem como objetivo promover pesquisas inovadoras, troca de conhecimento educacional e estratégias de rede para disseminar pesquisas e atividades de engajamento público em comunicação ambiental.

O evento vai acontecer nos dias 18 e 19 de novembro das 13h às 18h pela plataforma Zoom.

O Brazil-UK Symposium on Communication Research: Media, Democracy and Environment é organizado em conjunto pelo Centre for Cultural and Media Policy Studies, Institute of Advanced Studies (University of Warwick) e pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Palestrantes

  • Julie Doyle
  • Alison Anderson
  • Pietari Kääpä
  • Vilso Junior Santi
  • Fred Tavares
  • Isaltina Gomes
  • Luciana Miranda
  • Rosane Steinbrenner
  • Cilene Victor
  • Joanne Garde-Hansen
  • Hunter Vaughan
  • Fernanda Lima e Silva

Programação

13h00 Boas-vindas - 10h às 10h10 (Horário de Brasília) Abertura
Local: Online
13h10 - Alison Anderson Mídia de notícias, política e crise de extinção - 10h10 às 11h10 (Horário de Brasília) Palestra
Local: Online

Esta palestra da professora Alisson Anderson discute os principais desafios enfrentados por jornalistas na divulgação de questões ambientais na América Latina. Ela examina a relação complexa entre a mídia, governos e elites que molda os ciclos de atenção da mídia às questões ambientais e como eles são enquadrados. Isso inclui uma análise da luta entre fontes de notícias concorrentes online e offline para definir questões e controlar agendas. Baseando-se no modelo de arenas públicas, na perspectiva da economia política e no conceito de sociedade em rede de Castell, ela argumenta que um foco meramente no conteúdo da mídia de notícias (tradicional e digital) é insuficiente para compreender processos mais amplos de contestação que informam como as notícias ambientais são produzidas.

14h10 Intervalo - 11h10 às 11h20 (Horário de Brasília) Intervalo
Local: Online
14h20 - Luciana Miranda, Rosane Steinbrenner, Vilso Junior Santi Sessão 1 - 11h20 às 13h (Horário de Brasília) Apresentação
Local: Online

Luciana Miranda Costa: Mídia, Meio Ambiente e Políticas Públicas no contexto do desmatamento e do agronegócio no Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro representou 21,6% do total do PIB do país em 2017. Por outro lado, no período de agosto de 2018 a julho de 2019, o desmatamento registrou um aumento de 59,5% se comparado ao mesmo período dos dois anos anteriores. Com o slogan “Agro é Tech, Agro é Pop, Agro é Tudo”, a Rede Globo de Televisão, o maior grupo midiático do país, tem transformado a imagem do agronegócio brasileiro, por meio de uma campanha criada em julho de 2016, “Agro: A Indústria-Riqueza do Brasil”, composta por mais de 100 programas de veiculação diária de cerca de um minuto cada. A imagem do agronegócio vem mudando de vilão ambiental para ícone do desenvolvimento sustentável. Além disso, a campanha tem encontrado eco na proposição de leis favoráveis ao agronegócio pelo Congresso Nacional. O número de projetos de lei aprovados nos últimos quatro anos é quase três vezes superior a de outros temas.

Vilso Junior Santi: Etnocomunicação e Comunicologia do Sul: contribuições Pan-Amazônicas para o debate sobre meio ambiente

Objetivo: apresentar a proposta de uma “Comunicología del Sur” a partir das "Práticas Etnocomunicativas" dos "Povos indígenas da Pan-Amazônia e sua relação com a temática ambiental.

Rosane Steinbrenner: Conflitos socioambientais, comunicação e resistência em rede na Amazônia continental: Reflexões à luz da ecologia política e do pensamento decolonial

Mais de um terço dos casos registrados de conflitos socioambientais no mundo, com consequentes danos ambientais e à saúde das populações, situa-se na América do Sul, com o Brasil encabeçando o ranking. Os grupos sociais mais afetados são justamente os mais vulneráveis e que detém uma relação harmoniosa com a natureza: indígenas, camponeses, populações tradicionais de forma geral. Entretanto, se há conflito e violência, há também resistência histórica. Pretendemos trazer ao debate processos recentes de resistência de povos originários na Amazônia continental ou Pan-Amazônia, tendo como pano de fundo o panorama dos conflitos socioambientais na região, consequência de um modelo colonial de desenvolvimento de base extrativa. Analisamos o fortalecimento do que chamamos de campo da resistência, que se evidencia na capacidade de articulação de uma rede de contraposição naquilo que SVAMPA (2017) chama de “giro ecoterritorial das lutas” em torno da defesa dos territórios e da vida e que, devido à multimodalidade midiática, estende-se aos territórios combinantes das plataformas digitais (LEMOS, 2017) potencializada em alcance e escala, favorecendo assim sua visibilidade e urgência.

16h00 Intervalo - 13h às 13h10 (Horário de Brasília) Intervalo
Local: Online
16h10 - Fernanda Lima e Silva, Hunter Vaughan, Joanne Garde-Hansen, Pietari Kääpä Sessão 2 - 13h10 às 14h50 (Horário de Brasília) Apresentação
Local: Online

Pietari Kääpä e Hunter Vaughan - Governança da mídia ambiental: exmplorando estratégias para produção e gerenciamento de conteúdo

A maioria dos setores de mídia altamente industrializados e institucionalizados desenvolveram programas extensivos para calcular o carbono e mitigar de sua pegada de produção. Cada estágio de nossa cultura de mídia de tela - da produção, distribuição e manutenção ao consumo e distribuição de lixo digital - deixa uma pegada ambiental substancial. Isso inclui as energias usadas na alimentação de dispositivos de produção e consumo, recursos usados ??e poluição emitida por meio de práticas de filmagem, bem como os recursos necessários para a transmissão e armazenamento de conteúdo. Vaughan e Kaapa exploram esses tópicos de um ângulo crítico que leva a indústria a questionar a eficácia de suas práticas de gestão mais amplas.

Joanne Garde-Hansen e Fernanda Lima-Silva - Resgatando a memória das enchentes no Brasil e no Reino Unido a partir da mídia e da narrativa

O projeto UK Sustainable Flood Memories (2011-2014) e as publicações foram compartilhados com pesquisadores brasileiros do projeto Waterproofing Data (2019-2021) para o desenvolvimento de uma metodologia transnacional para extrair memórias de inundação de comunidades locais. O que tem sido surpreendente sobre a colaboração são as semelhanças em termos de emoções, conhecimento, tradição em torno das experiências de enchentes e adaptação, apesar dos contextos sócio-culturais e econômicos radicalmente diferentes, juntamente com as diferenças significativas em termos de relações / dependência do estado, sistemas de governança da água abordagens da sustentabilidade. Fernanda e Jo oferecem uma breve introdução à pesquisa de mídia e narrativa com a qual têm colaborado para a memória sustentável das inundações com participantes brasileiros em regiões propensas a inundações.

17h50 Encerramento do dia - 14h50 às 15h (Horário de Brasília) Encerramento
Local: Online
13h00 Boas-vindas - 10h às 10h10 (Horário de Brasília) Abertura
Local: Online
13h10 - Julie Doyle Comunicando a mudança climática: Cultivando imaginação e colaboração - 10h10 às 11h10 (Horário de Brasília) Palestra
Local: Online

A pesquisa em mídia e comunicação sobre questões climáticas e ambientais tem crescido consideravelmente nos últimos 15 anos, demonstrando o papel central da comunicação mediada na construção do conhecimento, percepção política e ação ambiental. Ao mesmo tempo, muito deste trabalho focou no norte global, criando a necessidade urgente de alargar o foco de pesquisa e de dar atenção específica ao ambientalismo intersetorial e à justiça climática por meio das pesquisas que realizamos. Abordando esse contexto, nesta palestra explorarei como a pesquisa de mídia e comunicação sobre mudanças climáticas pode funcionar em colaboração com outras disciplinas e práticas para permitir que surjam novas perspectivas e histórias climáticas que colocam em prática uma ética do cuidado por meio da participação. Com base na minha experiência de uma série de projetos colaborativos de pesquisa de comunicação climática com jovens no norte global, explorarei como abordagens criativas e participativas para a comunicação climática podem ajudar a ampliar as perspectivas dos jovens e promover compromissos climáticos mais complexos e éticos. Ao mesmo tempo, refletirei sobre minha própria posição como acadêmica branca do Reino Unido e considerarei as oportunidades e desafios para colaborações de comunicação internacional sobre o clima.

14h10 Intervalo - 11h10 às 11h20 (Horário de Brasília) Intervalo
Local: Online
14h20 - Cilene Victor, Fred Tavares, Isaltina Gomes Sessão 3 - 11h20 às 13h (Horário de Brasília) Exposição
Local: Online

Cilene Victor: Comunicação de riscos e media interventions no contexto da justiça climática e dos desastres

Histórica e culturalmente, o papel da comunicação de riscos foi reduzido à mera disseminação de informações e dados, tanto pela imprensa, quanto pelas próprias instituições competentes, materializando o formato vertical de políticas e programas de redução de riscos de desastres (RRD). Nos últimos anos, recursos de media interventions têm contribuído para conferir mais horizontalidade às políticas de RRD, contemplando a participação das populações mais expostas aos riscos nos processos de tomada de decisão – condição primária para a efetividade da justiça climática.

Fred Tavares: Natureza naturante e naturada: ecopoder, capitalismo rizomático e a noopolítica do consumo

O presente trabalho procura refletir e discutir a noção de noopolítica do consumo, a partir das relações entre capital, poder e subjetividade, a fim de pensar a temática da sustentabilidade ecológica na contemporaneidade, em particular o olhar da natureza.

Partindo do conceito de sociedade de controle, como pano de fundo, as questões que atravessam a concepção de sustentabilidade são mediadas pela lógica do consumo como potência, que produz e captura desejos, ideias, mentes e cérebros. Essa mediação ocorre por intermédio de uma concepção de capitalismo rizomático, que transforma e amplifica o sentido da natureza como uma cultura-mercadoria, produtilizada, segundo a perspectiva de uma política de pensamento criativo e inovador capaz de metamorfosear sua expansão mercadológica como um produto.

Na esteira desse pensamento, a natureza é objetificada como um ecopoder, desvelando facetas múltiplas de modelagens marcárias (“kits de subjetividades”) em um movimento de devires, promovido por agenciamentos coletivos de enunciação (ações de publicização em redes) e dispositivos de controle social (plataformas e gadgets) para expandir a narrativa de natureza-naturante e naturada como um signo-mercadoria ontofórico e imaterial sempre em transformação.

Isaltina Melo: A invisibilidade dos impactos ambientais na cobertura sobre a expansão imobiliária brasileira

O artigo discute a cobertura dada pela mídia impressa pernambucana ao aumento da demanda imobiliária atribuída às atividades do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), ignorando os impactos ao meio ambiente relacionados ao empreendimento. A construção do CIPS (localizado no estado de Pernambuco-Brasil) gerou impactos significativos para os municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Discutimos como os conteúdos midiáticos podem contribuir para construir determinada realidade e se as questões do meio ambiente se tornam “acontecimento” na mídia impressa local, levando em consideração os impactos acima relacionados. O corpus deste trabalho reúne matérias publicadas nos sites dos jornais Diario de Pernambuco, Folha de Pernambuco e Jornal do Commercio, no período de novembro a dezembro de 2013. O apoio teórico-metodológico vem principalmente de autores como Fairclough (2001), da Análise Crítica do Discurso; Cox (2010), Corbett (2006), Dryzek (2013), que trabalham questões ambientais; Meditsch (2010) e Rodrigo Alsina (2009), da Teoria do Jornalismo. A análise do corpus revelou que os discursos produzidos na imprensa associam o aumento dessa expansão imobiliária ao ‘crescimento’ e ‘desenvolvimento’, deixando evidente a intenção de difundir uma boa imagem dos empreendimentos, apontando as qualidades e ocultando os possíveis problemas e evitando o debate. Em nossa avaliação, as questões ambientais não se tornaram "acontecimento", em virtude de, na prática social e discursiva, haver a atribuição dos investimentos que o empreendimento estava trazendo para o local como “grande gerador de emprego e renda”. Esse discurso recorrente pode levar o leitor à compreensão de que, os problemas ambientais são menores particularmente em relação ao investimento financeiro.

16h00 Intervalo - 13h às 13h10 (Horário de Brasília) Intervalo
Local: Online
16h10 Pesquisa de mestrandos e doutorandos - 13h10 às 14h40 (Horário de Brasília) Apresentação
Local: Online

Da Rio 92 à Rio + 20: Cobertura da Mídia Brasileira sobre Desenvolvimento Sustentável (Juliana Holanda)

A pesquisa visa investigar como a mídia brasileira tem feito a cobertura sobre desenvolvimento sustentável, especialmente no que se refere às formas como a cobertura jornalística tem enquadrado as iniciativas de sustentabilidade. Este é um importante tema de estudo no momento, uma vez que as preocupações ambientais são cada vez mais proeminentes em todo o mundo, já que seus efeitos estão relacionados às mudanças climáticas, aquecimento global e aumento da emissão de gases de efeito estufa. O Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992 (Rio 92) e a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente de 2012 (Rio + 20). Esses eventos ampliaram o debate sobre as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Assim, foram escolhidos para analisar a evolução da cobertura noticiosa brasileira nesses 20 anos. A abordagem metodológica do estudo centra-se na Análise Crítica do Discurso de dados provenientes de dois jornais de grande circulação nacional no Brasil: O Globo (Rio de Janeiro) e Folha de S. Paulo. Ao analisar este material, pretende-se investigar quais os tópicos e discussões geram cobertura da mídia sobre desenvolvimento sustentável nos jornais de circulação nacional; Também busca-se identificar como o conceito de desenvolvimento sustentável evoluiu no Brasil durante esse período; e identificar as características da cobertura ambiental na mídia impressa brasileira.

Povos Indígenas e Mudanças Climáticas: resistência adaptativa à luz da Ecologia da Comunicação (Clarissa Rayol)

Os territórios indígenas (TIs) são fundamentais para o equilíbrio do clima do planeta. No entanto, os efeitos das mudanças climáticas – em consequência de ações antrópicas – já são perceptíveis nos modos de vida dos povos originários. Nesse contexto, à luz da perspectiva ecológica da comunicação, o artigo objetiva demonstrar como o processo de digitalização dos territórios, por meio do uso do celular, favorece uma comunicação ampliada e participativa visando maior gestão sobre os ecossistemas. Através de um aplicativo, o Alerta Clima Indígena, utilizado por 380 TIs, os indígenas incorporam seus próprios alertas, promovem uma comunicação mais efetiva entre etnias e denunciam práticas ilegais aos órgãos competentes.

O Discurso Ambiental que Dá Certo: a Divulgação de Releases pela Assessoria de Imprensa do MPF/RN e a sua Reprodução Fiel pelo Jornalismo Potiguar (André Wolmer)

A assessoria de imprensa é parte importante das ferramentas de comunicação organizacional. A relação entre assessorias e redações jornalísticas impacta a configuração do discurso informativo e a notícia que chega ao público. Análise quantitativa da cobertura de portais e blogs sobre a atuação do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte contra a ocupação de áreas de proteção ambiental por empresas salineiras mostra que quase metade dos conteúdos divulgados pelos veículos foram repetições literais de releases enviados pelo órgão. Ao apenas reproduzir textos, o suporte jornalístico se restringe a um papel passivo diante das informações recebidas e suscita questões éticas e de credibilidade na relação com o leitor. Para a assessoria de imprensa, no entanto, o índice de repetições significa o alcance do objetivo de repercutir o discurso institucional.

Desinformação ambiental: análise de declarações enganosas do presidente Jair Bolsonaro (Lizete Nóbrega)

A pesquisa realiza análise de conteúdo e discursiva de 112 declarações do presidente brasileiro Jair Bolsonaro sobre meio ambiente de janeiro de 2019 a julho de 2020. A coleta foi realizada a partir do banco de dados do Aos Fatos, site de fact-checking brasileiro. A partir das análises iniciais, identificamos que o presidente desinforma sobre o meio-ambiente a partir da negação de eventos como queimadas e desmatamento, minimizando os impactos ambientais em regiões como a Amazônia.

17h40 Encerramento do simpósio - 14h40 às 15h (Horário de Brasília) Encerramento
Local: Online

Organizador

University of Warwick e Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Organised in collaboration by Centre for Cultural and Media Policy Studies, Institute of Advanced Studies (University of Warwick) and Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
Organizado em conjunto pelo Centre for Cultural and Media Policy Studies, Institute of Advanced Studies (University of Warwick) e pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)